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Itapevi capacita 400 profissionais da educação para atendimento de primeiros-socorros nas escolas municipais

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Preparar a comunidade escolar para momentos de emergência e para realizar o atendimento rápido e ágil em primeiros-socorros é essencial para uma cidade que prima pela saúde, bem-estar e integridade das crianças. Focada nestes objetivos, na última quinta-feira (17), a Prefeitura de Itapevi concluiu a formação e capacitação de 400 agentes e monitores da rede municipal de ensino para realizarem os primeiros-socorros nos ambientes escolares.

Em Itapevi, a capacitação aconteceu via Secretaria de Educação, em parceria com o Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo. A formação e reciclagem com professores e funcionários teve 20 horas de duração, sendo 16 horas na modalidade de ensino a distância e quatro horas presenciais. O evento de conclusão aconteceu na sede da Secretaria de Educação, no Centro.

O objetivo da iniciativa é aumentar a segurança das crianças dentro do espaço escolar ou recreativo, oferecendo o conhecimento necessário para que os profissionais possam lidar com situações emergenciais.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, a aspiração de corpo estranho é observada principalmente nas crianças do sexo masculino, na faixa etária de 1 a 3 anos. Mais de 50% das aspirações ocorrem em crianças menores de 4 anos e mais de 94% antes dos 7 anos de idade. Geralmente os engasgos ocorrem quando a criança leva à boca ou ao nariz qualquer objeto que restrinja a passagem de ar.

A iniciativa atende a Lei Federal Lucas (13.722/18), que obriga as escolas públicas e privadas a se prepararem para atendimentos de primeiros-socorros. A legislação foi criada após a morte de Lucas Begalli, de 10 anos, que morreu engasgado com um pedaço de salsicha na escola em 2017.

Sobre o engasgo infantil

Quando a aspiração do corpo estranho é parcial, a criança pode tossir e esboçar sons. Nessa situação, o melhor procedimento é a não intervenção no ambiente doméstico e encaminhamento a um serviço de saúde para tratamento definitivo.

Mas quando a aspiração do objeto é total, a criança não consegue esboçar qualquer som, além de apresentar outros sinais, como falta de ar e lábios arroxeados. Nesses casos, deve-se proceder da seguinte maneira:

– Maiores de um ano: manobra de Heimlich, que consiste em compressões abaixo das costelas, com sentido para cima, abraçando a criança por trás até que o corpo estranho seja deslocado da via aérea para a boca e expelido.

– Menores de um ano: 5 batidas com a mão na região das costas, a criança com a cabeça virada para baixo, seguida de 5 compressões na frente até que o corpo estranho seja expelido ou a criança volte a responder e reagir.

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