Início Educação Cotia, Campinas e mais 17 cidades suspendem aulas nas escolas estaduais

Cotia, Campinas e mais 17 cidades suspendem aulas nas escolas estaduais

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A medida foi tomada após as cidades e todo o estado regredirem a fase vermelha do Plano São Paulo.

A Prefeitura de Cotia suspendeu as aulas presenciais na rede estadual de ensino e nas escolas particulares do município. O decreto foi publicado nesta quinta-feira (4) pelo prefeito Rogério Franco. 

A medida foi tomada após a cidade e todo o estado regredirem a fase vermelha do Plano São Paulo, conforme anunciado nesta quarta-feira (3) pelo governo paulista.

Vale lembrar que o decreto estadual permite que as aulas presenciais aconteçam, mesmo na fase mais rígida da quarentena. 

Os prefeitos manifestaram abertamente suas intenções de postergar a possibilidade de atividades presenciais nas escolas, havendo a necessidade de preservar a vida e a saúde da população, bem como evitar a piora dos indicadores relacionados à pandemia.

O decreto ainda determina que os gestores e servidores pertencentes à Secretarias Municipais da Educação deverão cumprir sua jornada de trabalho nas Unidades Escolares, para planejamento e acompanhamento das atividades propostas e os professores deverão atuar preferencialmente em regime de trabalho remoto, e se convocados, deverão comparecer nas Unidades Escolares.

Homenagem ao professor em Cotia

No final da tarde desta quarta, professores da rede estadual de ensino fizeram um ato em homenagem ao professor e coordenador Rodrigo de Andrade, que faleceu em decorrência da Covid-19. No ato, profissionais pediram a inclusão da rede estadual de ensino no decreto que suspende as aulas na cidade. 

Diretores das escolas estaduais já tinham se reunido com o secretário municipal de Educação, Luciano Corrêa, para tratar do assunto.

Campinas – SP

Campinas Também suspende aulas presenciais na rede particular e estadual.

O prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos) anunciou dia (2) a suspensão das aulas presencias das escolas públicas e privadas em Campinas. A medida ocorreu durante live pelas redes sociais onde o prefeito informou que Campinas retrocede à fase vermelha do Plano São Paulo de flexibilização da quarentena. As medidas passam a valer a partir do dia 3, e seguem até o dia 16 de março.

A determinação de suspensão das aulas é para todas as escolas do Estado e particulares que iniciaram as aulas mês passado. “A única exceção é para os cursos de saúde que podem ter aulas presenciais”, afirmou o prefeito. As da rede municipal estavam previstas para retornarem ontem, mas devido a piora da pandemia a medida foi suspensa.

Itaí – SP

Em Itajaí (SP) a prefeitura publicou um decreto nesta quarta-feira (3) suspendendo provisoriamente as aulas presenciais das redes municipal, estadual e particular. A medida foi tomada por causa do aumento de casos de Covid-19 na região, informou o Executivo.

Ainda de acordo com a prefeitura, as escolas podem continuar suas atividades por meio do sistema ensino à distância (EAD). A previsão é que o retorno das aulas presenciais aconteça a partir de 30 de março.

Cidades que também suspenderam as aulas presencias:

  • Águas de Santa Bárbara
  • Angatuba
  • Avaré
  • Barão de Antonina
  • Coronel Macedo,
  • Fartura
  • Itaberá
  • Itaí
  • Itaporanga
  • Manduri
  • Paranapanema
  • Piraju
  • Riversul
  • Sarutaiá
  • Taguai
  • Taquarituba
  • Tejupá

SECRETÁRIO ESTADUAL TAMBÉM DEFENDE A SUSPENSÃO DAS AULAS PRESENCIAIS NO ESTADO

A secretaria estadual da Saúde vai pedir ao Centro de Contingenciamento do Coronavírus que suspenda as aulas presenciais nas escolas de São Paulo. A informação foi dada pelo secretário Jean Gorinchteyn na manhã desta terça (2) em entrevista à rádio CBN. 

Segundo Gorinchteyn, diante do aumento de casos de Covid-19 em um curto espaço de tempo, e percebendo que os pacientes têm permanecido mais tempo ocupando leitos de UTI, é necessário reduzir a circulação de pessoas.  

“Isso [suspensão das aulas presenciais] é um tema que a gente realmente está discutindo. Se nós estamos entendo que as pessoas estão ameaçadas frente ao vírus, frente a um colapso, nós temos que reavaliar a circulação das pessoas em situações que poderiam ser evitadas, uma delas é a questão da escola”, afirmou.  

“A gente tem que lembrar que o problema não é a escola. A gente sabe disso. Mas o problema é a circulação das pessoas. Eu vou levar meu filho para a escola. Eu pego condução para levá-lo, para buscá-lo.”  

O secretário ainda afirmou que a possível suspensão das aulas deve ser discutida nos próximos dias com os membros do comitê de controle da pandemia da gestão João Doria (PSDB). Questionado se seria favorável à medida, Gorinchteyn respondeu: “Sem dúvida

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