sábado, novembro 16, 2024
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CRÔNICA: O CAOS – POR JOAQUIM D TOLEDO

De repente, o mundo tinha ficado louco… Bem, pelo menos do meu ponto de vista… Talvez vocês achem que tudo continuava o mesmo, igual ou sei lá o que, mas pra mim, o mundo tinha dado uma virada de cabeça pra baixo… Pronto, escapei de uma discussão… 

Eu estava à mesa da cozinha… Tomava uma vitamina de leite com banana, sem açúcar, porque a fruta já é abastecida disso, e comia três fatias de pão integral… Peraí, não foram as três de uma vez, não sou assim tão guloso… Mandei uma de cada vez…

E eu estava ali de boa, descontraído, despreocupado, quando o tempo escureceu… O som de um vento forte, chegou até os meus ouvidos… Na televisão eu via argentinos começando uma treta com a polícia, porque queriam se despedir de Dom Dieguito… Um senhor chorava copiosamente e um outro lembrava Chê… Já no meu celular, o sinal de chegada de mensagem, me colocou de frente, com a possibilidade de Trump ter vencido nos EUA, porque a fraude foi confirmada… Em São Paulo, a disputa no segundo turno, para a prefeitura, é entre Bruno Covas e Boulos… A esquerda na parada…

Senti calor… A luz da cozinha começou a piscar, e em seguida, apagou… A imagem da televisão também apagou… Um estrondo no ar, me colocou diante da possibilidade de uma chuva pesada… O ventilador também desligou… Me restava o mormaço… Olhei para o teto buscando uma fuga espetacular, mas sem motivo, porque estava no meu bunker… Estava no seguro… 

Há!!!… 

A luz ressurgiu… A televisão ligou sozinha… O ventilador voltou a mandar o ventinho gostoso… Estava salvo!!!… A chuva sumiu, os trovões cessaram, o vento foi daqui pra mais à frente… Bateu uma baita vontade de parar de pensar, pelo menos por um segundo… Penso num amigo, que na verdade, é um irmão, deitado numa cama de hospital, lutando pela vida… Mas não vou pensar que amanhã será melhor, porque o hoje ainda está rolando, e eu vou ter que me virar com isso… 

É isso…

Grande abraço a todos…


Quem conversa com ele 10 minutos não sai sem aprender algo além de ter dado muitas e boas gargalhadas.

Joaquim Brandão 

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