O índice brasileiro de obesidade está na média dos 20% da população segundo pesquisa recente do Ministério da Saúde, além do alto índice de excesso de peso que atinge pessoas de todas as idades. Esses indicadores resultam no grande BUM de projetos e mentorias de emagrecimento ofertados para a população, desafios de 21 dias que promovem resultados rápidos e eficazes. Acredito que muito além da técnica e de ser um nicho de mercado promissor é preciso considerar que a comida exerce alem de fonte de nutrição também uma fonte de prazer, quanto menos prazer e mais cobranças a comida se torna uma aliada compensatória.
O entendimento da relação com a comida e o conhecimento da história singular do sujeito não são considerados na maioria dos programas de emagrecimento, sendo uma contribuição enviesada e limitada na redução de peso, isso quando o foco não é vender o “PADRÃO DE BELEZA”, e não se considera a totalidade envolta.
Não podemos pensar apenas no corpo que se modifica e ganha sobrepeso, mas também o contexto em que esse sujeito vive na sociedade, como por exemplo, grandes cobranças sociais por resultados, traumas na trajetória de vida, valorização do corpo Idea e etc. Não chegar nesse resultado esperado é sinônimo de fracasso, daí o refugio, muitas das vezes, é na comida, pois essa não julga e proporciona prazer, mesmo que momentâneo. O complicado é que essa forma de lidar traz consequências, acarretando problemas de saúde em ordem física e psicológica.
Portanto ao buscar ajuda é importante considerar o corpo e também as emoções, trabalhos que visem cuidado global à saúde, considerando que cada pessoa tem o seu processo.
*Fonte de pesquisa: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/diabetes-hipertensao-e-obesidade-avancam-entre-os-brasileiros-3
Psicóloga Josiele de Souza – Crp 06/115607
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