“Foi um sonho tão forte que acreditei nele por minutos como uma realidade. Sonhei que aquele dia era Ano-Novo. E quando abri os olhos cheguei a dizer: Feliz Ano-Novo!
Não entendo de sonhos. Mas este me parece um profundo desejo de mudança de vida. Não precisa ser feliz sequer. Basta ano novo. E é tão difícil mudar. As vezes escorre sangue.” Um Sonho – Clarice Lispector.
Chegamos no último mês do ano, período em que temos por cultura fazer uma retrospectiva de como passamos por esse ciclo e também de planejar um futuro que está por vir.
Fechamentos representam chegadas, partidas, realizações, paralisações, acepções, decepções, o quanto é paradoxal e a forma como cada um percebe e vive pode ser como conquista ou perdas, mas que no fim é fechamento de algo.
Refletir sobre esse fenômeno me faz pensar na esperança como força motriz para a vida, uma forma de continuar a dar sentido e recomeçar, após qualquer fechamento de ciclo, seja ele positivo ou não, é a esperança de um novo porvir que dá força para continuar a busca de sentido para a vida, viver novas histórias, alcançar objetivos, sonhar e acreditar na vida.
É essa esperança presente que possibilita a vida ser um contínuo e nos permite esperançar boas novas e realizar bons feitos.
Psicóloga Josiele de Souza – CRP 06/115607
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