Em uma pesquisa realizada na Espanha foi estudado como o uso da tecnologia acarreta problemas comportamentais e emocionais na vida de adolescentes e afetam a dinâmica familiar. Retrata um cenário de jovens que se perdem no tempo, vivendo a rotina virtual dos jogos, negligenciando necessidades básicas como o sono, alimentação, relações sociais e estudos. O impacto disso se mostra por meio de irritabilidade, comportamentos agressivos, necessidade de ficar conectado e entretido pelo jogo ou redes sociais – que proporciona, por vezes, um lugar de realizações, status (por ser um bom jogador, passar por fazes, derrotar “inimigos”) e a falsa sensação de ter o controle das situações, dispersando o lidar com frustrações do cotidiano.
Quando emergem as cobranças da família, escola e das pessoas próximas, os jovens tendem a não aceitar e agir de forma agressiva perante as “chamadas para a vida real”. Ainda nesse trato com a situação temos o papel da família, que também contribuiu para o uso excessivo da tecnologia, sem dar-se conta de outras possíveis formas de comunicar-se e enfrentar as adversidades. Como exemplo, utilizar um recurso tecnológico para entreter a criança ao fazê-la comer ou parar com a birra, ao invés de enfrentar de formas mais criativas. O Psicólogo Stephen Balkam afirma: “As crianças fazem o que veem, não o que os pais mandam, por isso uma solução é escolher áreas livres de tecnologia dentro de casa.”
O cenário atual e perceptível o quanto as distrações com jogos foram também suporte para os pequenos, porem e importante ficar atento se a rotina de sono, alimentação, interação social e estudos não estão prejudicados. Usar a criatividade e desconectar é uma questão de saúde.
Fonte da pesquisa:
Psicóloga Josiele de Souza – Crp 06/115607
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