Estamos num mundo em que a tecnologia predomina as tantas formas de nos relacionarmos com as coisas e pessoas, rompe com as barreiras geográficas de tempo e espaço possibilitando contatos em quantidade e acesso inimagináveis em nossa condição humana (como por exemplo, falar com uma pessoa no Japão estando aqui no Brasil – coisas que a internet nos proporciona). Nesse contexto rompemos com as limitações do corpo biológico acessando tantas coisas que o espaço virtual possibilita. A nossa subjetividade cria e representa situações e experiências nas quais podemos conhecer museus, lugares no exterior, trabalhar, fazer terapia, estudar e, tudo isso pode acontecer sentado no sofá da casa.
Nessa perspectiva, a forma de sentir e vivenciar momentos vai se modificando, o ser humano nesse mundo virtual tem mais acesso a informações, tem referências amplificadas (de novo rompe barreiras daquilo que estaria visível num tempo e espaço em que o seu corpo experimenta o mundo concreto) e vive no espaço atemporal no qual se pode produzir muito e cada vez mais e mais.
Nesse contexto, como fica a nossa humanidade? Nossos limites de um corpo real e concreto?
Estamos diante do desafio de fazer parte desse mundo virtual, pois já é parte da sociedade em que vivemos e por meio dessa técnica que nos afeta e muda a forma de relação também resgatar o que é humano, o que é sentido no corpo para que não nos perdermos nesse espaço virtual (que é dinâmico e acelerado) e tenhamos consequência de um adoecimento de nosso corpo físico que sustenta essa existência e tem limites que precisam ser respeitados.
Psicóloga Josiele de Souza – CRP 06/115607
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