Carreatas de professores ocorrerá em diversas cidades de SP; para organizadores plano de reabertura das escolas, apresentado por Doria, não tem base científica e oferece perigo. Confira locais e horários no site da http://www.apeoesp.org.br/
Nesta terça, 7 de julho, professores e professoras do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo, Apeoesp , realizam o “Dia Estadual de Carreatas, Buzinaços e Faixaços em Defesa da Vida” por todo estado e na Capital.
A ação é uma das respostas da categoria contra a proposta de retomada presencial das aulas, anunciada pelo governo de João Doria (PSDB) no final de junho.
Para a Apeoesp, o plano de reabertura é prematuro, não tem base científica e pode representar um perigo real de aumento dos casos de Covid-19, pois São Paulo é o epicentro da epidemia no Brasil.
Até a manhã desta segunda (6), o estado registrava 320.179 mil casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus, com 16.078 mortes confirmadas.
“Os números de contaminação e mortes por Covid-19 no estado de São Paulo continuam aumentando. Isso mostra que ainda não estamos prontos para a retomada das atividades, principalmente das aulas nas escolas da rede pública estadual.
Nós, da CUT São Paulo, seguimos defendendo o direito à vida e apoiamos todas as manifestações nesse sentido, inclusive essa carreata da Apeoesp para chamar a atenção da sociedade sobre os riscos de planos precipitados do governo estadual de volta às aulas presenciais”, afirma o professor e presidente da CUT-SP, Douglas Izzo.A data prevista por Doria para a retomada das aulas presenciais no ensino público e privado é 8 de setembro.
De acordo com o governador, o retorno só ocorrerá se todas as cidades paulistas completarem 28 dias na fase 3 da pandemia (etapa amarela do plano São Paulo de flexibilização econômica). Em seu anúncio, disse que o retorno seguirá normas de distanciamento social de 1,5 nas salas, rodízio entre turmas, uso obrigatório de máscara por todos e sanitização dos ambientes.
Também prevê a organização da entrada e saída dos alunos para evitar aglomerações, aferição da temperatura na entrada, intervalos em horários alternados e atividades de educação física preferencialmente ao ar livre.