segunda-feira, dezembro 2, 2024
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POLÍTICA: O DESGOVERNO FEDERAL E A PARÁBOLA

No artigo anterior que escrevi para este jornal (Folha de Itapevi), direcionei duras críticas ao Governo Federal. Falei sobre o amadorismo do governo e a bagunça lá instalada. E fui duramente criticado por um pequeno grupo de leitores deste tão importante jornal. E claro. O artigo foi também muito elogiado.

Esse é o preço a pagar quando tomamos posição, ainda mais quando política. Há uma parábola muito usada em Minas Gerais que serve de ilustração para isso.

 “Um idoso, uma criança e um burro vão por uma estrada. Se o velho sobe com a criança no burro, é acusado de maltratar o animal. Se fica só no lombo do burro e a criança vai a pé, ele é criticado por maus tratos à criança. Se enfim, vão os dois andando ao lado do animal, o velho é chamado de burro”.

Isso quer dizer que não dá para agradar todo mundo. Porém, o que não pode, é desagradar a maioria, como tem feito nosso presidente. A verdade é que pouco se sabe sobre essa turma que trabalha, “ou deveria trabalhar” em busca de soluções para os problemas enfrentados pelo povo brasileiro. E não são poucos os problemas.

Mas, o que temos visto nos noticiários são escândalos atrás de escândalos envolvendo essa turma que governa de forma irresponsável nosso país há quase dois anos. Pois bem, estamos saindo das eleições municipais. E como não é surpresa para ninguém, sabemos que uma eleição passa pela outra e o resultado deste domingo pode e vai interferir nas eleições de 2022, é bom pensar muito bem quem vai receber teu voto. E pode acreditar, vale tudo para se manter no poder, até trocar de partido e de aliados. Aliás, o presidente está sem partido… E se trocou de partido, pode também trocar o seu voto por participação em esquemas de corrupção (vale para todos, não só para o presidente). Isso quer dizer que: promete ao eleitor uma coisa e se faz outra.

Por fim, desgraça pouca, como se diz, é bobagem, e como diz minha avó: tem coisas que se a gente não fala, ninguém fala.


Danger Soares é sociólogo, professor, nascido e criado na periferia, estudante de escola pública. A militância política vem desde a adolescência quando foi líder estudantil atuando na União dos Estudantes de Itapevi, militante aguerrido das causas populares, atuou como Coordenador de Juventude na Prefeitura de Itapevi onde teve a oportunidade de implementar diversas políticas públicas para a juventude itapeviense. Atualmente coordena o Movimento Luta e Esperança, onde se discute os problemas da cidade e propõe soluções.  
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