“Que a Felicidade não dependa do tempo, nem da paisagem, nem da sorte, nem do dinheiro. Que ela possa vir com toda simplicidade, de dentro para fora, de cada um para todos!” – Carlos Drummond de Andrade
Uma pessoa hospitalizada em fase terminal sentindo dor e medo pode constatar que é feliz, por se orgulhar e ser grato de sua jornada de vida com sentido. Já outra pode estar no mais luxuoso resort e sentir a morte muito próxima por não ver sentido em sua vida.
A felicidade faz morada no SER e não no TER. A verdadeira felicidade é um estado simples e permanente que acontece no nosso interior e, independe de dias tristes ou alegres, diz respeito ao quanto estamos em coerência com os nossos valores, respeitando e sendo respeitados em nossas necessidades básicas, nossa consciência e sensibilidade para aquilo que nos afeta e a nossa ação diante da vida de forma consciente e ativa.
O desafio é conhecer o que é essencial, pois as demais coisas são secundárias, ter muitos bens não é sinônimo de felicidade, pois se faltar o que é primário (o amor, por exemplo) não terá riqueza que irá preencher e substituir essa falta íntima, particular e necessária.
Isso não quer dizer que ter ambições e desejos de aquisições não são importantes, mas sim que estas coisas só farão sentido quando as necessidades primárias forem supridas.
Em nossa sociedade as pessoas estão apressadas e com pouco contato íntimo consigo mesmo, buscando em superficialidades preencher vazios existenciais.
Cultive o seu interior, pois é nessa base de sentido que você poderá se apoiar e ser
criativo para lidar com situações alegres, difíceis ou desafiadoras.
Psicóloga Josiele de Souza – Crp 06/115607
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