Em 2024, o planeta registrou o ano mais quente da história, com temperaturas 1,6°C acima da média pré-industrial, segundo a agência europeia Copernicus. Diante da emergência climática, as mudanças climáticas escolas 2025 se tornaram um foco essencial no Brasil. Escolas de São Paulo e região estão inovando ao incorporar temas como ESG (Environmental, Social and Governance) e sustentabilidade no currículo, formando cidadãos mais conscientes e engajados para enfrentar os desafios ambientais.
A nova geração, incluindo a Geração Z (nascidos entre 1990 e 2010) e a Geração Alfa (a partir de 2010), será a mais impactada por um meio ambiente mais quente e com maior frequência de catástrofes. Por isso, a educação ambiental é crucial para prepará-las.
Nova Lei Brasileira e Educação Ambiental
A partir de 2025, a Lei nº 14.926, sancionada em 17 de abril de 2024, torna obrigatória a inclusão de mudanças climáticas e proteção da biodiversidade nos currículos da educação básica e superior no Brasil. Os projetos pedagógicos agora devem abordar riscos socioambientais, emergências climáticas e outros aspectos ambientais, promovendo uma formação cidadã ativa.
A educação ambiental, que emergiu como conceito em 1965 e ganhou força nas décadas de 1970 e 1980, agora se consolida como um pilar essencial para a conscientização das novas gerações.
Práticas Inovadoras nas Escolas
Escolas da região metropolitana de São Paulo, como Itapevi, Osasco e Barueri, estão implementando metodologias inovadoras para engajar os alunos:
- Escola Bilíngue Aubrick (São Paulo): Sustentabilidade é um valor central. Desde a educação infantil, há campanhas de coleta seletiva e compostagem. No ensino médio, a disciplina obrigatória “História e Ciência das Mudanças Climáticas” é destaque. A escola promove ações comunitárias, como limpeza de represas, e parcerias com a cooperativa Yougreen e a ONG Tramah Sustentabilidade para reciclagem e reaproveitamento de materiais.
- Brazilian International School – BIS (São Paulo): Integra ESG em disciplinas como Global Perspectives e Biologia, com projetos científicos e metodologias ativas. Os alunos participam de mostras culturais temáticas, hortas escolares sustentáveis e programas de reciclagem, desenvolvendo soluções para desafios reais.
- Escola Internacional de Alphaville (Barueri): Utiliza o teatro como ferramenta de conscientização com o projeto “Acting for Climate Change”, premiado pelo iSP Changemakers e pela UNESCO. Cerca de 60 alunos do 9º ano criam e encenam uma peça sobre sustentabilidade, que será apresentada na Semana do Meio Ambiente.
Estudantes participam de atividade ambiental ao ar livre, coletando resíduos plásticos para promover a sustentabilidade. (Foto: Imagem Genérica)
Impacto na Educação e na Comunidade
Essas iniciativas não apenas educam, mas também transformam. “A imersão nessas experiências proporciona uma compreensão profunda sobre os impactos ambientais”, diz Eloisa Monteiro, da Aubrick. Já Henrique Dias, do BIS, destaca o protagonismo dos alunos: “Nosso objetivo é desenvolver soluções sustentáveis”. Na Escola Internacional de Alphaville, a professora Elaine Lavezzo reforça o poder do teatro: “Queremos preparar uma geração mais consciente e engajada”.
Em Itapevi, ações como a Exposição Povo Guarani Itapevi 2025 na Biblioteca Municipal já promovem a valorização da biodiversidade e da cultura indígena, complementando o foco em sustentabilidade nas escolas.
Contexto Local e Outras Iniciativas
Itapevi tem se destacado em projetos que conectam educação e cidadania. A Acelerando pela Leitura Itapevi 2025 incentivou a leitura e a solidariedade, enquanto a Campanha do Agasalho Itapevi 2025 promoveu apoio às famílias vulneráveis. A integração de ESG nas escolas reforça o compromisso da região com um futuro mais sustentável.
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