A companhia faz a ligação entre as cidades de São Roque, Itapevi, Cotia, Araçariguama e Pirapora do Bom Jesus; e entre o município de Araçariguama a Itapevi, em São Paulo.
Trabalhadores da Viação Piracicabana entraram novamente em greve na manhã desta terça-feira (03). O movimento paredista havia começando na semana passada e foi suspenso na sexta-feira (03), porém a paralisação foi novamente retomada após empresa, sindicato e trabalhadores não terem chegado a um acordo.
Segundo informações do Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e Região, a paralisação ocorre em protesto contra demissões abusivas, prática de dupla função, não cumprimento correto do intervalo intrajornada e descontos no dia parado.
“Mais de uma vez, o Sindicato tentou resolver os problemas por meio do diálogo, mas a empresa está intransigente. A última tentativa foi na sexta-feira (30), quando a paralisação foi suspensa para negociação, mas a empresa não se pronunciou”, informou o movimento sindical.
A greve segue por tempo indeterminado e durante este período, quatro ônibus (30% da frota) estão em circulação na região de São Roque. A Viação Piracicabana faz linhas intermunicipais entre o município de São Roque e as cidades de Itapevi, Cotia, Araçariguama e Pirapora do Bom Jesus; e o município de Araçariguama a Itapevi.
ARTESP foi notificada na semana passada
A Prefeitura de São Roque acionou na quinta-feira (29), a ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), responsável pela fiscalização e regulamentação do transporte intermunicipal pedindo providências quanto à paralisação parcial da circulação das linhas operadas pela Viação Piracicabana ocorridas na semana passada.
“A Prefeitura de São Roque considera o ato arbitrário já que além de não receber nenhum comunicado prévio da intenção de greve, coordenada pelo Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e Região, recebeu reclamações de usuários que não foram informados. A Legislação exige que empregadores e usuários sejam comunicados da decisão com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas da paralisação”, informou a administração municipal na época.